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Mundo Cão letra


Refrão:
Peço a deus que ouça esse meu grito e erga as mãos para esse povo aflito que sofre nas favelas com as mazelas desse mundo cão.

Eu vejo mundo cão, só decepção correntes que aprisionam a mente dos irmãos. na minha favela eu observo e vejo guerra, o pivete que não come, a maldade que ele herda.. mais isto é favela, seqüelas, mazelas fruto da miséria onde o mal impera. um dia quem dera vejo a paz reinando nela. vejo o mundo feliz livre da miséria, sem tiros, sem crack, sem sangue nas vielas, sem lágrimas nos olhos, sem preocupação, sem tristeza, sem maldade, sem corpo no cachão os irmãos livres das grades desse mundo cão.

Refrão

Faz tempo que a paz anda longe da favela, promessas vão surgindo e o meu povo só espera. não posso ignorar essa é minha lei irmão, não quero ver mais sangue espalhado pelo chão. tou cansado de mentiras mundo cão brigas intrigas se não fizermos nada a juventude ta perdida, escrava dos conceitos falsos da televisão, de um valor falido que aumenta a opressão espalhando vários sonhos como se fosse lixo, meu povo nas sequelas vai beirando os precipício lado a lado com o mau labirinto sem saída, eu peço pra deus cicatrizar minhas feridas e não deixe que a maldade domine meu coração e faça da favela um bom lugar para os irmãos que dizima a injustiça da vida de um grade povo, que o mal caia por terra e se faça tudo novo.

Peço a deus: saúde, liberdade, amor para o meu povo e o pão de cada dia um dia após o outro pra aqueles guerreiros vitimados de tanta injustiça que estão largados nas ruas sem auto-estima na vida, pra prosseguir tentar construir seu império, só que a desigualdade faz muitos nem ter um teto pra se abrigar se proteger do frio da chuva, ter um coxão pra dormir não em papelão nas ruas. é triste é foda eu sei é lamentável, ver pouco aqui escolher enquanto muitos sofrem calados nos viadutos, prisões, em morros, nos faróis: bem próximo aos bagulhos que de pouco em pouco te destrói, mas como dói! ver nossas crianças famintas descalças nas ruas doente de pneumonia, os tios e as tias que catam lata papelão buscando o seu sustento através do lixão. proteção deus, a todos os guerreiros sofredores que estão nos hospitais da rede publica sentindo dores, aqui é dr, fúria i, siba, link, naldo com muita fé pedindo a deus pra escutar o que cantamos.

Refrão

Na baixa fria a violência já virou um fato que há muito tempo agente ver ser consumado. a babilônia manda seu recado. aqui têm tropa de choque os irmãos sitiados, prisão da liberdade regime fechado. meu gueto foi tomado por soldados armados, que foram alienados e também manipulados. há tempos que a justiça é um sistema fracassado.
Eu vivo em salvador de todos os santos. há decadência! eu a vejo por todos os cantos, eu vejo preconceito pobreza e miséria. eu sou do mundo cão e minha herança é a favela então, se liga doidão é preciso entender. o sistema é doentio e contamina você lhe oferece dinheiro domina sua mente leva sua juventude, escraviza a nossa gente e você com sua família mendigando pela rua, pleboy filho da puta diz que a culpa é toda sua.
Você se sente só no meio da multidão, quem plantou maldade agora colhe solidão eu tou ligado, se sente aprisionado, apenas mais um negro fracassado derrotado mais ai você vai desistir? acorda, levanta a cabeça olha pra frente e vá embora, não deixe à babilônia chegar primeiro no pódio, eu sei que você pode eu vejo o brilho nos seus olhos. acorda meu irmão vem pro campo de batalha ou se acostume a ser mais um que aceita migalhas.

A Febre - Letras

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